O filme usa de personagens para transmitir o funcionamento do cérebro de Riley, este que parece uma sala de comando repleta de botões, prateleiras e um enorme precipício.
Os sentimentos mostrados no filme são:
- Raiva (Vermelho)
- Nojinho (Verde)
- Alegria (Amarelo)
- Medo (Roxo)
- Tristeza (Azul)
Enquanto a Riley passa por alguma situação, o filme mostra os sentimentos agindo dentro de seu cérebro. Por exemplo, quando ela está com raiva, a "Raiva" assume o controle da mesa de comando e todos os outros sentimentos o obedecem, quando ela está alegre, é a alegria que toma o lugar do centro de controle. A Riley cresceu numa família feliz, então seu sentimento predominante é a Alegria, e ela que passa a maior parte do tempo tentando comandar o cérebro de Riley.
Além dos sentimentos, a sala de comando possui uma prateleira, onde as memórias do dia ficam armazenadas até ela dormir (memória a curto prazo) e após ela dormir essas memórias são enviadas para prateleiras maiores externas (memórias de longo prazo) ao centro de comando e lá são selecionadas as mais importantes e as menos importantes são enviadas para um precipício.
Ainda no centro de controle existe a prateleira de memórias bases, que foram criadas quando ela ainda era criança (Teoria do desenvolvimento de Piaget) e são elas que definem a personalidade de Riley, que são representadas por ilhas flutuantes externas ao centro de controle.
Eu poderia ficar horas dissertando sobre os detalhes do filme, porém esse é a base de como um filme que agrada o público infantil é tão complexo e que também vai agradar aos adultos que principalmente, se interessem pela área de psicologia.
Eu passei o filme inteiro rindo, e sim, o filme teve seus momentos emocionantes. Não que seja alguma novidade nos filmes da Pixar, que costuma sempre surpreender com suas novas franquias.
Com essa não foi diferente.
PS: Uma atenção especial ao curta-metragem "Lava" que é exibido antes do filme, o qual também estou viciado e não consigo parar de ouvir a música.
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